sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"Eu estou vivendo uma coisa muito boa. Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer. Aconteceu!"


Primeira estrela que vejo, lembrei, realiza o meu desejo. Pedi sete vezes em voz alta, não havia ninguém por perto para olhar e talvez rir. Força e fé, que tinha perdido, eu pedi.


"Estou decidido a fazer uma mudança completa na minha vida. Estou com 22 anos e é tempo de fazer alguma coisa. Já descobri que se existe uma palavra capaz de definir a minha atitude ela é só uma: covardia. Fico me perdendo em páginas de diários, em pensamentos e medos, e o tempo vai passando. É covardia, sim. receio de enfrentar a vida cara a cara. Porque descobri que não me busco, ou se me busco é sem vontade nenhuma de me achar, mudando de caminho cada vez que percebo uma luz ao fundo. É fuga, o tempo todo , é fuga intercalada por períodos de reconhecimento – suavizada, então, mas ainda fuga. E eu agora sei que quero ser eu mesmo. Com tudo de mau que isso possa implicar – e não creio que seja muito. Mas não me iludo. Sei que, mesmo não sendo mau, fácil não será. Mas estou disposto a correr o risco. É preciso agora concretizar a idéia. Tira-lá dos limites do pensamento, arranca-lá apenas do papel e torna-lá um pedaço de mim, decisão encravada em seu corpo. Não sei como fazer, mas sei que o farei. Hoje, amanhã ou depois, eu o farei."


Veja, eu não vou desistir de você. Mas também não vou te obrigar a ficar. Vou entrar na onda de ser moderninha. Independente. Fria. Mas será tudo mentira minha. Uma farsa. Pra ver se você se compadece e volta quietinho. 


Às vezes fico dias sem falar com ninguém, preciso cantar ou falar sozinho para ouvir minha própria voz.


into que toda aquela carga de angústia e inquietação que eu tinha está-se indo. Quero muita calma daqui pra frente.


Mas o sorriso ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo...



Nenhum comentário:

Postar um comentário